Segundo o juiz, antigamente havia uma prática que a educação compreendia castigos corporais, era um período em que essa prática de violência era constante e que às vezes nem precisava ser física.
Questionado se para que haja esse limite seria necessário dar umas ‘palmadinhas’, o juiz explica que depende da forma. “Se aquilo compromete o desenvolvimento daquela criança e aquilo não é saudável para aquela criança, eu acho que o pai perde o direito de fazer isso”, explica, completando que deve haver um bom senso. “O olhar do meu pai doía em mim mais do que uma pisa, era um olhar firme e seguro e fazia com que eu compreendesse a mensagem”, diz.
Fabiano Moura comenta que a ‘Lei da Palmada’ foi imaginada para pais que no intuito de corrigir os filhos às vezes se excedem.
O juiz traça um paradoxo com relação a um período anterior onde havia crianças extremamente ‘neurotizadas’, e depois veio o outro extremo o ‘no limits’. “Num instante eram ‘castrativos’ de mais e agora o ‘no limits’, quando as crianças e adolescentes não tem mais limites e a virtude está justamente no meio e no bom senso”, explica.
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Fonte: Patosonline
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