29 de abril de 2012

Botafogo é Campeão da Taça Rio e Deixa o Vasco sendo Vice de Novo. Veja os Detalhes do Jogo. Confira!

O Botafogo se sagrou campeão da Taça Rio 2011 ao vencer o Vasco por 3 a 1 neste domingo (29), no Engenhão. O time de General Severiano dominou a partida do início ao fim e marcou duas vezes com Loco Abreu no primeiro tempo e completou com Maicosuel na etapa final. Carlos Alberto descontou.

Os dois técnicos esconderam as escalações o quanto puderam, mas, quando os times entraram em campo, o que se viu era o esperado: Fellype Gabriel jogando como volante pelo Botafogo e o Vasco repetindo o time que bateu o Flamengo na semifinal. Sem surpresas, as torcidas esperavam uma partida mais estudada, pelo menos no início. No entanto, aconteceu exatamente o contrário.

Logo com três minutos, o alvinegro contou com a colaboração da rápida gandula para cobrar um lateral e pegar a defesa adversária mal posicionada. Marcio Azevedo partiu pela esquerda, invadiu a área e encontrou Loco Abreu sozinho na pequena área. O uruguaio apenas empurrou para o gol e abriu o placar.

O time de São Januário tentou ma resposta rápida, com Eder Luis aos sete minutos, sem precisão. O Botafogo, por sua vez, mais acertado em campo, dominava completamente a partida e controlava, inclusive, os ataques vascaínos, parando-os na hora exata.

Vez ou outra, o time da estrela solitária chegava com perigo. Aos 13 minutos, em cobrança de falta, Elkeson quase acertou o gol, mas mandou para fora. Depois, aos 20, Loco Abreu apareceu na pequena área de frente para Fernando Prass e tentou encobrir o goleiro, que entendeu a jogada e fez a defesa.

Os erros da defesa do Vasco, ainda sem Dedé, somados à principal arma do Botafogo, as jogadas aéreas, davam a impressão de que o segundo gol alvinegro estava muito mais perto do que o empate cruzmaltino. Apesar de Eder Luis ter tido boa chance aos 30 minutos, isso não mudou o panorama da partida.

O jogo ia se encaminhando para o intervalo com a vantagem mínima para o Botafogo quando, aos 45 minutos, a defesa cruzmaltina falhou novamente na bola aérea e Fabio Ferreira conseguiu o toque de cabeça para Loco Abreu, que, mais uma vez, apenas empurrou para as redes.

Cristóvão Borges fez mudanças no vestiário. Saíram Felipe e Alecsandro e entraram Allan e Juninho Pernambucano. De primeira, as substituições pareciam ter surtido efeito. Os primeiros cinco minutos foram dominados pelo Vasco, que pressionou em busca do gol.

Aos dois minutos, Fellipe Bastos arriscou de muito longe e acertou o travessão. No minuto seguinte, Eder Luis mandou da entrada da área e tirou tinta da trave esquerda.

Jogando um balde de água fria no ímpeto vascaíno, o Botafogo marcou seu terceiro gol aos nove minutos. Mais uma vez no jogo, a defesa falhou e Maicosuel ganhou na esquerda, invadiu a área e bateu cruzado na saída de Fernando Prass: 3 a 0.

A partir do gol, a partida mudou, mas não do jeito que a torcida cruzmaltina esperava. O time sentiu o golpe e a pressão exercida nos minutos iniciais desapareceu. Por sua vez, o Botafogo começou a administrar o resultado.

O número e a intensidade das faltas começaram a aumentar e os cartões amarelos apareceram com mais frequência. Em um intervalo de dois minutos, por exemplo, Fagner, Allan e Fellype Gabriel foram advertidos.

Durante boa parte da segunda etapa, não houve finalizações. A primeira após o terceiro gol botafoguense só apareceu aos 25 minutos, em cobrança de falta de Elkeson que Fernando Prass espalmou para frente. Loco Abreu até pegou o rebote, mas já estava impedido.

Aos 35 minutos, o Vasco achou um gol. Fazendo o que não fez durante toda a partida, o time entrou na área tocando a bola e pegou a zaga botafoguense despreparada. Carlos Alberto apareceu de frente para Jefferson e tocou bonito no canto.

Embalado, o cruzmaltino se jogou ao ataque buscando desesperadamente um empate improvável. No entanto, foi o Botafogo, em um contra-ataque, que quase marcou o quarto, mas Thiago Feltri tirou a bola que ia certa para Loco Abreu.

Logo na sequência, Diego Souza passou por Lucas dentro da área com um lençol e mandou de perna esquerda para o gol. O goleiro Jefferson nada pode fazer além de torcer e a torcida funcionou, já que a bola foi para fora.

A pressão final do Vasco funcionava e deixou os torcedores com o sentimento de que, tivesse jogado daquela forma durante toda a partida, o resultado poderia ter sido outro. Sem tempo para buscar mais dois gols, o Botafogo foi o campeão.

O time da estrela solitária enfrentará o Fluminense na final do Campeonato Carioca. Diferente do que acontece nas finais de turno, a disputa será em dois jogos, que acontecerão nos próximos dois domingos, no Engenhão.

BOTAFOGO 3x1 VASCO
ESTÁDIO: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
ÁRBITRO: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Fellype Gabriel (Gabriel), Andrezinho (Jadson) e Elkeson; Maicosuel (Herrera) e Loco Abreu. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

VASCO: Fernando Prass; Fagner (Carlos Alberto), Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Romulo, Fellipe Bastos, Felipe (Allan) e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro (Juninho Pernambucano). Técnico: Cristóvão Borges.

GOLS: Loco Abreu (3min – 1ºt e 45min – 1ºt) e Maicosuel (09min – 2ºt) (BOTAFOGO); Carlos Alberto (35min – 2ºt) (VASCO)

CARTÕES AMARELOS: Fábio Ferreira, Andrezinho, Fellype Gabriel e Gabriel (BOTAFOGO); Felipe, Diego Souza, Fagner e Allan (VASCO)

OReporter.com | Edição Maturéia1