No dia da estreia, as ações da companhia chegaram a valer 43 dólares. Não é difícil entender o motivo: com mais de 900 milhões de usuários na época, o Facebook chegou à NASDAQ com pinta de “todo-poderoso”, atraindo investidores loucos para usufruir do aparente bom momento da empresa. Mas não demorou muito para o encanto começar a se desfazer.
As ações do Facebook começaram a se desvalorizar já no dia seguinte à estreia na bolsa, no entanto, a situação mostrou-se mais preocupante na semana passada, quando o seu balanço trimestral foi divulgado: a empresa não só registrou prejuízo de aproximadamente 157 milhões de dólares, como também não forneceu suas previsões para o resto do ano – “esconder o jogo” não raramente é sinal de problemas, fazendo com investidores se livrem de sua ações e causem desvalorização ainda maior.
Como se não bastasse, a situação poderá piorar no dia 16 de agosto: nesta data, a proibição da venda de ações por parte dos funcionários do Facebook expira, o que deverá resultar em uma enxurrada de novos papéis no mercado, causando mais desvalorização.
O problema não afeta apenas o Facebook. Várias empresas que atuam na internet, como Zynga e Groupon também estão vendo suas ações caírem substancialmente. Os motivos para este cenário incluem preocupação com a queda no número de usuários, além de gastos elevados com mão de obra e tecnologia.
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