Após isso, Daniel ganhou outro nome: “Neguinho” e foi ferrado como bicho, com uma tatuagem: um “D”, que significa Diabo. Uma marca para identificar membros do grupo “Okaida”, de João Pessoa (alusão à organização terrorista islâmica Al-Qaeda). Todos os dias, garotos como ele estreiam no mundo do tráfico. Como no resto do Brasil, na Paraíba, principalmente em cidades da Região Metropolitana da Capital, meninos são “batizados” dessa forma cruel. São crianças pobres executando meninos miseráveis, como “passaporte” para ingressarem em facções. A 2ª reportagem da Série “Geração Perdida” fala sobre o batismo no tráfico e conta histórias reais de meninos como Daniel, que vivem no limite entre a vida e a morte.
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Fonte:Portal Correio
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